2023 em: filmes

dezembro 31, 2023 11:40 am Deixe um comentário

Primeiro semestre tétrico, mas segundo semestre maravilhoso. Isso que importa.

Enfim, vamos aos filmes.

Não cheguei a fazer comparativo, mas acho que 2023 foi um dos meus anos mais preguiçosos na SÉRIE HISTÓRICA (tanto que nem tive paciência de sair gerando stills pra todos desta lista aqui) — 300 e poucos assistidos, um monte de revisões, bastante coisa importante deixada de fora.

O critério é aquele de sempre: entra tudo que vi de recente (2021, 2022 e 2023) com nota igual ou superior a 7/10 (ou 3.5/5). E maioria tá na plataforma Por Aí. Só procurar.

Eis:

4️7️
Don Juan (2022), de Serge Bozon

4️6️
Mutzenbacher (2022), de Ruth Beckermann

4️5️
Oppenheimer (2023), de Christopher Nolan

4️4️
Train Again (2021), de Peter Tscherkassky

4️3️
O Melhor Está por Vir (Il Sol dell’Avvenire, 2023), de Nanni Moretti

4️2️
Feriado Sangrento (Thanksgiving, 2023), de Eli Roth

4️1️
Toc Toc Toc: Ecos do Além (Cobweb, 2023), de Samuel Bodin

4️0️
Benediction (2021), de Terence Davies

3️9️
Little Solange (Petite Solange, 2021), de Axelle Ropert

3️8️
Suzume (Suzume no Tojimari, 2022), de Makoto Shinkai

3️7️
Walk Up (Tab, 2022), de Hong Sang-soo

3️6️
Isolamento Mortal (Sick, 2022), de John Hyams

3️5️
Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho (2022), de Pedro Bronz

3️4️
A Morte do Demônio: A Ascensão (Evil Dead Rise, 2023), de Lee Cronin

3️3️
Uma Bela Manhã (Un Beau Matin, 2022), de Mia Hansen-Løve

3️2️
O Matador: Missão Resgate (Deo killeo: Jugeodo doeneun ai/The Killer, 2022), de Choi Jae-hoon

3️1️
Anatomia de uma Queda (Anatomie d’une Chute, 2023), de Justine Triet

3️0️
Retratos Fantasmas (2023), de Kleber Mendonça Filho

2️9️
Godzilla Minus One (Gojira Mainasu Wan, 2023), de Takashi Yamazaki

2️8️
Crescendo Juntas (Are You There God? It’s Me, Margaret, 2023), de Kelly Fremon Craig

2️7️
Cuando Acecha la Maldad (When Evil Lurks, 2023), de Demián Rugna

2️6️
Showing Up (2022), de Kelly Reichardt

2️5️
O Assassino (The Killer, 2023), de David Fincher

2️4️
A Praga (2022), de José Mojica Marins

2️3️
Sem Ursos (Khers nist, 2022), de Jafar Panahi

2️2️
In Water (Mul-an-e-seo, 2023), de Hong Sang-soo

2️1️
Asteroid City (2023), de Wes Anderson

2️0️
Venus (2022), de Jaume Balagueró

1️9️
Pacifiction (2022), de Albert Serra

1️8️
Detetives em Guerra (San taam daai zin/Detective vs. Sleuths, 2022), de Wai Ka-fai

1️7️
Contratempos (À Plein Temps, 2021), de Eric Gravel

1️6️
Shin Kamen Rider (Shin Kamen Raidâ, 2023), de Hideaki Anno

1️5️
Medusa (2021), de Anita Rocha da Silveira

1️4️
Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte Um (Mission: Impossible – Dead Reckoning Part One, 2023), de Christopher McQuarrie

1️3️
A Incrível História de Henry Sugar (The Wonderful Story of Henry Sugar, 2023), de Wes Anderson

1️2️
Assassinos da Lua das Flores (Killers of the Flower Moon, 2023), de Martin Scorsese

1️1️
Batem à Porta (Knock at the Cabin, 2023), de M. Night Shyamalan

1️0️
The Caine Mutiny Court-Martial (2023), de William Friedkin

9️
The Fire Within: A Requiem for Katia and Maurice Krafft (2022), de Werner Herzog

8️
Master Gardener (2022), de Paul Schrader

7️
Adeus, Capitão (2022), de Vincent Carelli e Tatiana Almeida

6️
Afire (Roter Himmel, 2023), de Christian Petzold

5️
Segredos de um Escândalo (May December, 2023), de Todd Haynes

4️
Saturn Bowling (Bowling Saturne, 2022), de Patricia Mazuy

3️
Crônica de uma Relação Passageira (Chronique d’une Liaison Passagère, 2022), de Emmanuel Mouret

2️
O Dia que Te Conheci (2023), de André Novais Oliveira

1️
John Wick 4: Baba Yaga (John Wick: Chapter 4), de Chad Stahelski

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2022 em: filmes

dezembro 30, 2022 5:03 pm Deixe um comentário

Nem acredito que 2022 acabou. Meu pior ano, de longe. Só sei que sobrevivi — barely.

Vamos ao que interessa: filminhos, muitos filminhos.

Entram títulos recentes (2020, 2021 e 2022) com nota a partir de 7/10 (ou 3.5/5).

Tem coisa passando nos cinemas, disponível em streaming ou VOD. E praticamente tudo está por aí. Basta caçar.

Eis:

4️9️

Red: Crescer É uma Fera (Turning Red, 2022), de Domee Shi

4️8️

The Rescue (Jin Ji Jiu Yuan, 2020), de Dante Lam

4️7️

Sycorax (2021), de Lois Patiño e Matías Piñeiro

4️6️

Belle (Ryû to sobakasu no hime, 2021), de Mamoru Hosoda

4️5️

Assalto ao Banco da Espanha (The Vault, 2021), de Jaume Balagueró

4️4️

Fogo-Fátuo (2022), de João Pedro Rodrigues

4️3️

The Batman (2022), de Matt Reeves

4️2️

A Máquina Infernal (2021), de Francis Vogner dos Reis

4️1️

Duna (Dune, 2021), de Denis Villeneuve

4️0️

Azor (2021), de Andreas Fontana

3️9️

Não Haverá Mais Noite (Il n’y Aura Plus de Nuit, 2020), de Éléonore Weber

3️8️

The Timekeepers of Eternity (2021), de Aristotelis Maragkos

3️7️

Stars at Noon (2022), de Claire Denis

3️6️

Dashcam (2021), de Rob Savage

3️5️

Nobody’s Hero (Viens je t’emmène, 2022), de Alain Guiraudie

3️4️

North by Current (2021), de Angelo Madsen Minax

3️3️

Frente a Frente (Nou fo/Raging Fire, 2021), de Benny Chan

3️2️

Noites de Paris (Les Passagers de la Nuit, 2022), de Mikhaël Hers

3️1️

Armageddon Time (2022), de James Gray

3️0️

Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial (Apollo 10 1/2: A Space Age Adventure, 2022), de Richard Linklater

2️9️

Tre Piani (2021), de Nanni Moretti

2️8️

A Invenção do Outro (2022), de Bruno Jorge

2️7️

Dead for a Dollar (2022), de Walter Hill

2️6️

Marte Um (2022), de Gabriel Martins

2️5️

Dark Glasses (Occhiali Neri, 2022), de Dario Argento

2️4️

A Última Floresta (2021), de Luiz Bolognesi

2️3️

Ambulância – Um Dia de Crime (Ambulance, 2022), de Michael Bay

2️2️

Pinóquio por Guillermo del Toro (Guillermo del Toro’s Pinocchio), de Guillermo del Toro e Mark Gustafson

2️1️

Shin Ultraman (2022), de Shinji Higuchi

2️0️

Il Buco (2021), de Michelangelo Frammartino

1️9️

Confess, Fletch (2022), de Greg Mottola

1️8️

Mato Seco em Chamas (2022), de Adirley Queirós e Joana Pimenta

1️7️

Os Primeiros Soldados (2021), de Rodrigo de Oliveira

1️6️

Crimes do Futuro (Crimes of the Future, 2022), de David Cronenberg

1️5️

Cabeça de Nêgo (2020), de Déo Cardoso

1️4️

Hold Me Back (Watashi wo kuitomete, 2020), de Akiko Ohku

1️3️

A Crônica Francesa (The French Dispatch, 2021), de Wes Anderson

1️2️

Licorice Pizza (2021), de Paul Thomas Anderson

1️1️

Mães Paralelas (Madres Paralelas, 2021), de Pedro Almodóvar

1️0️

Memória (Memoria, 2021), de Apichatpong Weerasethakul

9️

RRR: Revolta, Rebelião, Revolução (RRR), de S.S. Rajamouli

8️

Limbo (2021), de Soi Cheang

7️

O Filme da Escritora (So-seol-ga-ui yeong-hwa/The Novelist’s Film, 2022), de Hong Sang-soo

6️

Red Rocket (2021), de Sean Baker

5️

Com Amor e Fúria (Avec Amour et Acharnement, 2022), de Claire Denis

4️

Não! Não Olhe! (Nope, 2022), de Jordan Peele

3️

Avatar: O Caminho da Água (Avatar: The Way of Water, 2022), de James Cameron

2️

France – Sob of Holofotes (France, 2021), de Bruno Dumont

1️

Os Fabelmans (The Fabelmans, 2022), de Steven Spielberg

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Outubro: The Novelist’s Film, Apollo 10 1/2, Ambulance

novembro 1, 2022 2:24 am Deixe um comentário

Sobrevivemos a outubro? Parece que sim. Então, vamos falar de filminhos.

The Novelist’s Film (So-seol-ga-ui yeong-hwa, 2022), de Hong Sang-soo

▶️ Por aí

Se você calhar de espiar a enorme sinopse-sumário do IMDb, já vai saber tudinho, cenas inteiras descritas em algumas linhas. E daí? Como não dou a menor pelota pra roteiro — eu vejo filme e nem lembro de metade da história segundos depois, sou desses; só quero estilo e vibes –, vamos ao que importa.

Porque o filme é só gostosa digressão em torno de uma escritora prestigiada e seus vários encontros, planejados e espontâneos.

Os filmes de HSS sempre escondem uma estranheza meio inclassificável na encenação. A um só tempo cada olhar, movimento, toque, risadinha, constrangimento soam tão docemente cristalinos quanto angustiantemente misteriosos. Mestre é mestre, né. E ele simplesmente domina a arte de elevar o mundano, o banal, o casual ao ponto de nos enlevar.

Meu novo sonho é dormir numa mesa de um lugar qualquer após entornar um bocado de makgeolli.

Informação importante: não, não tem soju aqui, mas nem por isso pode-se dizer que este é um filme menor de HSS.

Por mais escritores hong-sang-soo-nescos neste mundo.

Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial (Apollo 10 1/2: A Space Age Adventure, 2022), de Richard Linklater

▶️ Na Netflix

Teria de rever Waking Life (2001) e O Homem Duplo (2006) pra fazer uma comparação mais adequada, mas suspeito que Apollo seja o grande feito de Linklater na animação.

É simplesmente delicioso demais como ele secciona a história em duas partes — uma pra mostrar a visão clássica e deslumbrada de todo mundo sobre a ida do homem à Lua, outra só com o ponto de vista sonhador e o senso inesgotável de aventura do garotinho Stan, protagonista da parada.

E o POV que interessa mesmo é o miolo do filme, que dá quase metade de tudo. Uma miscelânea de filmetes caseiros de Super-8 da vida nos subúrbios perto de Houston, as referências de programas de televisão e cinema que habitam a cabecinha do personagem — e é óbvio que Linklater precisa citar todas elas, o que torna cada letreiro ou título indispensável na tela –, os passeios ao drive-in, ao clube, à praia, a sovinice do pai diante de qualquer gasto extra, as brincadeiras na rua ao livre com os cinco irmãos e outros filhos de famílias populosas da vizinhança, as merendas preparadas pro início de cada semana no fim de mais um angustiante domingo.

Um prazer hang out de boas com Linklater em qualquer história que seja.

Ambulância – Um Dia de Crime (Ambulance, 2022), de Michael Bay

▶️ Por aí

I’ll bet you a million dollars they’ve been practicing that move.”

Estamos em 2022 e, foda-se, viva o Mann-Scott-Baysianism!

Existem dois tipos de cinéfilos. Tem os que preferem o maximalismo disso aqui. E os que preferem o maximalismo daquele filme lá da A24.

Puro Tony Scott pós-The Fan (1996). Um filme que deliciosamente não sabe quando parar — e Bay sempre estende seus trabalhos em trinta minutos a mais do que deveria, mas tudo bem. Um desvairado tributo de som & fúria aos anônimos heróis diários da classe trabalhadora — aliás, falando num mundo de fitas de ação pós-Tony, que sessão dupla linda forma com o O Passageiro (The Commuter, 2018), hein?

Poderia dizer mais umas coisinhas, mas tudo que interessa está neste fiozinho do Marcelo Miranda no Twitter.

Ah, e que belo trabalho de Roberto De Angelis em seu primeiro grande trampo como DP. Dion Beebe, que fotografou o 13 Horas (2016), e drones mudaram a carreira de Bay pra sempre.

Agosto/setembro: Cronenberg, Frammartino, Peele, Marte Um

outubro 1, 2022 12:44 pm Deixe um comentário

Vamos almoçar tentar reviver isto aqui mais uma vez?

Crimes do Futuro (Crimes of the Future, 2022), de David Cronenberg

▶️ Na Mubi

Po, bom demais o Cronenberg pegar o título de um de seus filmes mais fracos — segundo longa ainda, fase pré-Shivers — e tratar este movimento palimpséstico como uma espécie de revisão desconcertante da própria carreira.

Digo desconcertante porque o filme promove um bem-vindo curto-circuito entre o Cronenberg modo austero & contido dos últimos vinte anos — revi Marcas da Violência (2005) e continua obra-prima — e o material desavergonhado que o consagrou, o body horror, o sci-fi pós-humano de eXistenZ (1999) pra trás.

Crimes às vezes patina entre o registro vacilante de espionagem — pra mim simplesmente não colou — e um tantão de inspiradíssimas seções eróticas. Mas, no fim das contas, quem é que vai comentar nossa relação doentia com o próprio corpo e os apêndices tecnológicos de “aprimoramento” que nos rodeiam com tanto vigor? Só ele mesmo.

Ah, e na torcida pra mais uns cinco filmes de Cronenberg com K-Stew nos próximos anos. Ela nasceu pra isso. Unzinho pode rolar — e com R-Patz.

Il Buco (2021), de Michelangelo Frammartino

▶️ Por aí

Filme do buraco bonito.

Nunca tinha visto nada de Frammartino antes e fiquei bem embasbacado com isto aqui. Um docudrama embrenhado nas profundezas da Terra e nas notas finais de um senhorzinho pastoril.

Quase sem diálogo, nada de narração ou exposição — tipo um filme mudo de Herzog, talvez? –, “só” um bocado de plano com iluminação natural inacreditável de linda. Amo esses filmes que conseguem evidenciar a estranheza solitária do nosso planetinha a partir de esconderijos tão particulares.

Não! Não Olhe! (Nope, 2022), de Jordan Peele

▶️ Nos cinemas e por aí

Não tem como não gostar de filme errático assim, não. Peele segue apaixonado por personagens definidos — mas não programados — por traumas, e consegue visualizar isso com tintas temperamentais, cômicas, bizarras.

Nope é lindamente all over porque tudo que acontece precisa soar irresistível, implacável — do comentário sobre a subrepresentação ou apagamento mesmo de pessoas pretas no cinema e na história do cinema à brincadeira do Oprah shot, passando pelo imaginário western misturado ao do horror diante do desconhecido.

De lascar o plano da chuva de sangue.

Marte Um (2022), de Gabriel Martins

▶️ Nos cinemas

A Filmes de Plástico segue boa demais da conta neste negócio de fazer filmes sobre sofrer & sobreviver & sonhar.

Nada mais brasileiro — sobretudo nos últimos quatro anos — do que tentar ficar vivo hoje e torcer pra que as próximas 24 horas sejam um pouquinho melhores do que as que acabaram de passar. E olha que tudo se passa numa época pré-pandêmica e quase pré-intankável Bostil, no comecinho de 2019.

Cena de sexo mais afetuosa dos últimos tempos tá aqui.

2021 em: filmes

dezembro 29, 2021 1:56 pm Deixe um comentário

Encontrado morto pela centésima vez no século atual, desta vez na pandemia, o cinema ressuscitou.

Que ano impressionante. Tanto que ficou impossível dar conta de tudo.

Administrei o FOMO e deixei de ver um bocado de coisa que possivelmente vai entrar na listinha do ano que vem — Dumont, Joe, Soi Cheang, Moretti, Almodóvar, Spielberg e sei lá mais quantos que estoquei no bloco de notas do celular.

É isso.

Abaixo, meus filmes recentes favoritos (2019, 2020 e 2021) vistos durante vinte-um. Nota de corte é a de sempre: a partir de 7/10 (ou 3.5/5).

Tem vários títulos em streaming ou VOD — basta espiar no JustWatch; se você usa Letterboxd, fica ainda mais fácil. E vários por aí. Só procurar.

Bora:

5️0️

Bad Luck Banging or Loony Porn (Babardeala cu bucluc sau porno balamuc, 2021), de Radu Jude

4️9️

Ataque dos Cães (The Power of the Dog, 2021), de Jane Campion

4️8️

Jallikattu (2019), de Lijo Jose Pellissery

4️7️

Un Soupçon d’Amour (2020), de Paul Vecchiali

4️6️

Vermelho, Branco e Azul (Red, White and Blue, 2020), de Steve McQueen

4️5️

Luca (2021), de Enrico Casarosa

4️4️

De Bakersfield para Mojave (From Bakersfield to Mojave, 2020), de James Benning

4️3️

Bad Trip (2021), de Kitao Sakurai

4️2️

Collective (Colectiv, 2019), de Alexander Nanau

4️1️

Bergman Island (2021), de Mia Hansen-Løve

4️0️

La Lumière, la Lumière (2020), de Philippe Grandrieux

3️9️

Smiley Face Killers (2020), de Tim Hunter

3️8️

Lingua Franca (2019), de Isabel Sandoval

3️7️

Shock Wave 2 (Chai dan zhuan jia 2, 2020), de Herman Yau

3️6️

Canções Engarrafadas 1-4 (Bottled Songs 1-4, 2020), de Chloé Galibert-Laîné e Kevin B. Lee

3️5️

Duas Tias Loucas de Férias (Barb and Star Go to Vista Del Mar, 2021), de Josh Greenbaum

3️4️

A Garota e a Aranha (Das Mädchen und die Spinne/The Girl and the Spider, 2021), de Ramon e Silvan Zürcher

3️3️

Um Caso de Detetive (The Kid Detective, 2020), de Evan Morgan

3️2️

The Beach Bum (2019), de Harmony Korine

3️1️

Não Olhe para Cima (Don’t Look Up, 2021), de Adam McKay

3️0️

Annette (2021), de Leos Carax

2️9️

O Joelho de Ahed (Ha’berech/Ahed’s Knee, 2021), de Nadav Lapid

2️8️

La Gomera (The Whistlers, 2019), de Corneliu Porumboiu

2️7️

Cinema Contemporâneo (2019), de Felipe André Silva

2️6️

The Velvet Underground (2021), de Todd Haynes

2️5️

Crime Culposo (Careless Crime, 2020), de Shahram Mokri

2️4️

Cry Macho (2021), de Clint Eastwood

2️3️

Still Processing (2020), de Sophy Romvari

2️2️

Sr. Bachmann e Seus Alunos (Herr Bachmann und seine Klasse/Mr. Bachmann and His Class, 2021), de Maria Speth

2️1️

One Shot (2021), de James Nunn

2️0️

What Do We See When We Look at the Sky? (Ras Vkhedavt, Rodesac Cas Vukurebt?, 2021), de Aleksandre Koberidze

1️9️

Let Him Go (2020), de Thomas Bezucha

1️8️

No Caminho da Cura (Procession, 2021), de Robert Greene

1️7️

Wife of a Spy (Supai no tsuma, 2020), de Kiyoshi Kurosawa

1️6️

Monster Hunter (2020), de Paul W.S. Anderson

1️5️

The Monopoly of Violence (Un Pays Qui se Tient Sage, 2020), de David Dufresne

1️4️

Better Days (Shaonian de ni, 2019), de Derek Tsang

1️3️

The Matrix Resurrections (2021), de Lana Wachowski

1️2️

Capitu e o Capítulo (2021), de Júlio Bressane

1️1️

In Front of Your Face (Dangsin-eolgul-apeseo, 2021), de Hong Sang-soo

1️0️

Maligno (Malignant, 2021), de James Wan

9️

Zeros and Ones (2021), de Abel Ferrara

8️

Tempo (Old, 2021), de M. Night Shyamalan

7️

Lovers Rock (2020), de Steve McQueen

6️

Wheel of Fortune and Fantasy (Gûzen to Sôzô, 2021), de Ryusuke Hamaguchi

5️

O Mensageiro do Último Dia (The Empty Man, 2020), de David Prior

4️

The Card Counter (2021), de Paul Schrader

3️

Benedetta (2021), de Paul Verhoeven

2️

À l’abordage (All Hands on Deck, 2020), de Guillaume Brac

1️

Drive My Car (Doraibu Mai Kâ, 2021), de Ryusuke Hamaguchi

Categorias:Cinema, Listas Tags:, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

Outubro: Olhar de Cinema + Mostra SP

novembro 2, 2021 12:05 am Deixe um comentário

Minha primeira Mostra São Paulo foi há exatos dez anos. Mas tenho saudade mesmo é da Mostra 2020: todos os filmes on-line e a R$ 6. Em 2021 — até à 0h de quinta –, a nossa amada Mostra Play não agasalhou os hits — só alguns, não todos — e cada ingresso, 12 crimes de responsabilidade.

Ah, e finalmente me “organizei” o suficiente pra pelo menos dar uma espiada no Olhar de Cinema. Tudo de graça e deu pra ver o mais faladinho de lá — taí na lista abaixo.

Crime Culposo (Careless Crime, 2020), de Shahram Mokri

▶️ Olhar de Cinema

A anti-reconstituição cinéfila de uma tragédia nacional — o incêndio no Cinema Rex, em 1978. Mokri adota e embaralha múltiplos pontos de vista que parecem reencenar — quase a contragosto, de uma maneira mística, fantástica até — um trauma definidor de um país e de gerações inteiras.

Obviamente, interessa mais o entorno da coisa do que a coisa em si. Somos jogados até prum filme dentro do filme — o próprio Crime Culposo.

Um míssil que não explodiu, um filme exibido numa nascente, um novo incêndio que jamais acontece — mas, de certa maneira, já aconteceu, sim. Luto é complexo à beça mesmo.

O Joelho de Ahed (Ha’berech/Ahed’s Knee, 2021), de Nadav Lapid

▶️ Mostra SP

“Manche a nação e morrerá de fome”.

Tá todo mundo meio puto, né? Todo mundo mesmo. Agora, saber filmar esse nervosismo é para poucos. E Lapid condensa essa fúria na forma de um filme mezzo crise de ansiedade, mezzo egotrip.

Impressionante como ele consegue transformar a câmera num ente físico. Só assim para capturar o êxtase doloroso de um personagem tentando desesperadamente escapar de si mesmo, de Israel, de uma sociedade militaresca. Ele trabalha no casting de seu novo filme e topa uma exibição especial de um trabalho anterior numa cidadezinha desértica. Dinheiro “fácil”, ao que parece.

Mas, num país opressor, toda negociação começa e termina segundo as regras da “guerra cultural” que o neofascismo impõe à liberdade artística. Não diga isso nem aquilo. Não provoque o estado. Preencha este formulário aqui. Vamos preferir amenidades culturais e históricas, por favor. Arte comportada e alinhada, caro artista-cidadão.

Lapid segue brincando (e, num sentido obviamente artístico, brigando também) com a forma porque esta parece ser a única maneira de lidar com a virulência estatal. De outra maneira, teríamos uma palestra. Melhor isso aqui: um body horror psíquico.

A Garota e a Aranha (Das Mädchen und die Spinne/The Girl and the Spider, 2021), de Ramon e Silvan Zürcher

▶️ Mostra SP

Basta uma mera mudança de apartamento — a separação de duas roommates — para tocar em questões filosóficas da existência. Um filme obsessivamente construído na acumulação de cotidianices e nos mistérios subestimados de um dia qualquer — olhares demorados ou rápidos, gestos seguros ou receosos, expressões que se escondem ou se mostram.

Não há quase nada de trama, pelo menos não no sentido de uma exposição convencional de eventos, passagens e diálogos, mas ao mesmo tempo está tudo lá: uma amizade que pode ou não já ter sido um romance, a presença de vizinhos e parentes que incomodam ou atraem, cães, gatos e crianças sempre em movimento, objetos que carregam toneladas de memórias, ressentimentos mal escondidos, sonhos bobos contados para passar o tempo, fugas fantasiosas, paixões que nascem e morrem na intensidade de um olhar, conversas rasas que, de repente, estouram num pensamento há muito represado (“nunca senti que você fosse minha mãe”).

Um filme singular sobre as estranhezas familiares da vida comum.

Sr. Bachmann e Seus Alunos (Herr Bachmann und seine Klasse/Mr. Bachmann and His Class, 2021), de Maria Speth

▶️ Mostra SP

Um filme de 3h37min sobre um professor, seus métodos educacionais voltados tanto a individualidades criativas quanto a um senso constante de coletividade, e seus alunos adolescentes de origens diversas — a maioria imigrantes da Europa oriental.

Pouco importa o conteúdo das classes. E, sei lá, acho que ele dá aula de alemão, artes e educação física (?). Mas a força do filme é justamente narrar a educação como processo — ainda que, pedagogicamente, fica muito claro como, mesmo lá, a escola desse mundo neoliberal que vivemos parece trabalhar numa frequência resultadista, um projeto de formação de futuros trabalhadores (tem um análise bem boa sobre isso aqui).

Bom, Bachmann faz sua parte para que as notas ou o ponto futuro imediato desses adolescentes — ensino médio ou técnico — sejam menos determinantes do que aprender a respeitar o coleguinha e a olhar o mundo com uma disposição curiosa e carinhosa, sobretudo o novo e o diferente.

Setembro: Kurosawa, Sandoval, Mumolo/Wiig

outubro 1, 2021 11:58 am Deixe um comentário

Mês de jogos de espiões — hmm, deu vontade de rever aquele Tony Scott lá — e tocante melodrama de imigração na era Trump — se bem que a era Biden, pelo menos nesse quesito, tá a mesma coisa, né; imperialismo dos caras muda de cor, mas não muda de conteúdo opressor.

Wife of a Spy (Supai no tsuma, 2020), de Kiyoshi Kurosawa

▶️ Por aí

Tô pra ver uns peak KK ainda. Lacuna demais, tempo de menos. Aproveitando o meme favorito de setembro, queria ser herdeiro só pra fazer isso o dia inteiro — completismo.

Japão, 1940, nacionalismo ferrando geral, empresário de tecidos/cineasta diletante vai pra Manchúria, vê horrores, coleta provas, volta com uma exilada, sobra pra esposa — pra ele também, mas mais pra ela.

Um melodrama conjugal cuidadoso, sóbrio, emocionalmente pesado — Marriage Story (2019) risos — em tempos de guerra. Kurosawa consegue ser preciso na dinâmica narrativa de thriller político, remexer chagas históricas, de alguma maneira refletir sobre como o estado sempre dá um jeito de institucionalizar a selvageria e a tortura via malditos milicos e ainda emoldurar uma simples história de um casal tentando ficar junto, resistir — às crises de fora e de dentro.

No fim das contas, KK filma uma sequência de bombardeio — desfecho assombroso — como se estivesse desenhando um clímax de terror sobrenatural.

Lingua Franca (2019), de Isabel Sandoval

▶️ Por aí. Deveria estar na Netflix daqui, mas não está

Uma imigrante filipina trans sem documentos tenta não surtar nos EUA de Trump. Poderia ser um desses indies com uma rasteira sentimental a cada quinze minutos, mas nada disso.

Sandoval protagoniza e dirige com uma segurança impressionante. Não há tempo pra atalhos emocionais ou apelos trágicos. Nem pra “tempos mortos poéticos”. Cuida de uma idosa russa de NY, acorde e dorme com medo de ser presa e deportada, gasta o que tem mandando dinheiro pra mãe e “investindo”, quem sabe, num green card via casamento. E nada disso pode sufocar quem ela verdadeiramente é, sua impetuosidade pra viver, sonhar, buscar prazer.

O envolvimento com o neto-problema (Eamon Farren) da vozinha surge para reforçar o quanto o filme tem de autêntico e natural na maneira como Sandoval capta os encontros, os toques (plano de mão atrás de plano de mão), as conversas casuais (interações culturais sutis desapegadas de “temáticas”).

Duas Tias Loucas de Férias (Barb and Star Go to Vista Del Mar, 2021), de Josh Greenbaum

▶️ Na HBO Max

You’ve been pleasuring me a lot lately. In that last position, your dong went really deep. I think your dong went all the way up and… touched my heart“.

Acho que só ri mais este ano vendo Bad Trip (2021; tem na Netflix) mesmo. Tem um diretor assinando, mas obviamente o filme é realização das atrizes-autoras Annie Mumolo e Kristen Wiig.

Nunca precisamos tanto de uma comédia absurdista sobre duas tias do Meio-Oeste estadunidense viajando pra Flórida pra se meter em uma trama fimdemundista lindamente fuleira — a vilã (Wiig faz a Tilda Swinton numa paródia de 007) é movida por vingança de bullying na infância — e, quem sabe, encontrar a liberdade de viver, um amor, aquele “brilho” na alma que fica à mostra na pele, como Barb e Star tanto repetem.

Como é frequente nessas comédias SNLescas, as esquetes costumam valer mais que o todo. E, olha, aqui a coleção é enorme: o número musical do hotel, a verborragia tarada entre Jamie Dornan e Wiig, o remix de My Heart Will Go On, o humor gestual nos primeiros planos, o Clube de Conversa (precisamos duma série disso), a história sem fim sobre Trish, fantasia de mulher perfeita que Barb e Star criam. Vejo Shyamalan em tudo, então isso aqui é o Old escrito por Mumolo/Wiig.

Agosto: Shyamalan, Bressane, Still Processing

setembro 1, 2021 12:01 am 2 comentários

Saudade disso aqui.

Em cinco meses, fevereiro de 2022, fecho dois anos sem escrever profissionalmente sobre cinema.

Então acho que já passou da hora de voltar a fazer isso ~livremente~, sem querer informar nada nem ninguém, sem dar veredicto (risos) ou certificar (risos²) qualquer coisa de porra nenhuma, sem dizer que isso vale, aquilo não vale. Esse hábito egoistinha, o de escrever por escrever, comecei milhares de anos atrás num blog sobre futebol & aleatoriedades e acabou me levando (goste eu ou não) pro (finado) jornalismo cultural, pra crítica de cinema.

Vou usar esse espaço como mera extensão do que amo fazer há uma década e meia no Criticker — estocar notas mentais e outras bobajadas correlatas sem ter que lidar com interatividade de rede social.

Chega de autocomiseração — quem nunca — e vamos aos três melhores filmes vistos em agosto.

Capitu e o Capítulo (2021), de Júlio Bressane

Globo Filmes, nunca criticamos!

Bom, o novo Bressane tá por aí e, segundo a Pandora, vai estrear nos cinemas em 3 de fevereiro de 2022. Olha, tomara mesmo.

Não tem como não sair algo maravilhoso de um encontro desses: Bressane engole o clássico de Machado de Assis e transforma Capitu, Casmurro e Bentinho em algo tão inclassificável quanto familiar, com aquela frequência lucidamente febril de delírio e sonho, tesão e fruição, loucura e instinto, carne e fantasmagoria, luz e sombra.

O plano de Vladimir Brichta, o Bentinho, caminhando angustiado na direção da câmera e perguntando “será que o filho dele?” é das coisas mais lindas da década. Pistas de filme-ensaio aqui (Enrique Diaz, o youtuber bressaniano possível), piscadinha pra Memórias de um Estrangulador de Loiras (1971) ali. Ainda rola um making of delicioso no recheio dos créditos finais.

Still Processing (2020), de Sophy Romvari

▶️ Na Mubi

Não tenho grandes traumas familiares nem nada do tipo e nem assim sequer cogito a possibilidade de ir lá na casa de mãe e começar a espiar álbuns antigos de família, ressuscitar videocassete (acho que ainda funciona) pra dar play num bando de fitas VHS sem etiqueta ou identificação. Tenho quase certeza de que meu aniversário de um ano tá em algumas delas. Eu, hein.

Mas esse curta é forte justamente por isso. Até porque aqui tem trauma, sim: eram quatro irmãos e dois morreram precocemente há poucos anos. Sophy Romvari, a caçula, se não estou enganado, abre uma caixa de fotos e vídeos inéditos pra ela — material caseiro, mas mui bem pensado e executado pelo pai, que estudou cinema na Hungria, mas jamais trabalhou com isso no Canadá — e parte desse acervo pra organizar o filme-ensaio mais direto e duro possível: memórias de infância quase que inteiramente (re)construídas por imagens.

Tudo que ela pode fazer é tentar processar.

Tempo (Old, 2021), de M. Night Shyamalan

▶️ Nos cinemas

Quebrei a quarentena pra ver Shyamalan salvar o cinema mais uma vez. Dia de folga, sala vazia — eu (vacinado com a primeira dose) e uma desconhecida –, sessão de 13h40. Foi tranquilo e inquietante. Mas não sei quando volto a cinema, não.

Em tempos de pandemia, Shya foi lá e meteu uma low fantasy chambier piece praiana pra gente respirar fundo a areia que vamos nos tornar assim que morrermos — de amanhã não passa. Um body horror dolorosamente mundano, fincado em elipses violentíssimas. Piscou, enrugou. Toda conversa é despedida. Planos de dez segundos que duram dez anos. Filme mais arriscado dele desde o subestimado Fim dos Tempos (The Happening, 2008) — que sessão dupla maravilhosa vai dar esse par –, com um quê de aprisionamento corporal à la A Vila (The Village, 2004).

Tempo não cura nada, até porque envelhecer é sempre lembrete do trauma diário mas dormente da certeza da mortalidade.

2020 em: filmes

dezembro 31, 2020 3:11 am Deixe um comentário

Eis os 47 melhores filmes que vi durante 2020.

O critério: entram títulos recentes (2018, 2019 e 2020) vistos pela primeira vez nos últimos doze meses.

A nota de corte: longas, médias e curtas que, pra mim, merecem nota igual ou superior a 7/10 (ou, na cotação estelar que amamos, 3.5/5).

Aí vai:

 

47

Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu (2019), de Bruno Risas

 

46

For Sama (2019), de Waad Al-Kateab e Edward Watts

 

45

O Homem Invisível (The Invisible Man, 2020), de Leigh Whannell

 

44

Lua Vermelha (Lúa Vermella, 2020), de Lois Patiño

 

43

É Rocha e Rio, Negro Leo (2020), de Paula Gaitán

 

42

As Mortes de Dick Johnson (Dick Johnson Is Dead, 2020), de Kirsten Johnson

 

41

Uma História da África (A Story from Africa, 2019), de Billy Woodberry

 

40

Primeiro Amor (Hatsukoi, 2019), de Takashi Miike

 

39

Meu Nome É Dolemite (Dolemite Is My Name, 2019), de Craig Brewer

 

38

Technoboss (2019), de João Nicolau

 

37

A Vastidão da Noite (The Vast of Night, 2019), de Andrew Patterson

 

36

A Arte de Ser Adulto (The King of Staten Island, 2020), de Judd Apatow

 

35

Malmkrog (2020), de Cristi Puiu

 

34

Assistindo A Dor dos Outros (Watching the Pain of Others, 2019), de Chloé Galibert-Laîné

 

33

Depraved (2019), de Larry Fessenden

 

32

On the Rocks (2020), de Sofia Coppola

 

31

Chasing Dream (Chihuo Quan Wang, 2019), de Johnnie To

 

30

A Morte Branca do Feiticeiro Negro (2020), de Rodrigo Ribeiro

 

29

Luz nos Trópicos (2020), de Paula Gaitán

 

28

Adoráveis Mulheres (Little Women, 2019), de Greta Gerwig

 

27

The Woman Who Ran (Domangchin yeoja, 2020), de Hong Sang-soo

 

26

O Paraíso Deve Ser Aqui (It Must Be Heaven, 2019), de Elia Suleiman

 

25

Dias (Rizi, 2020), de Tsai Ming-liang

 

24

Destacamento Blood (Da 5 Bloods, 2020), de Spike Lee

 

23

Martin Eden (2019), de Pietro Marcello

 

22

O Preço da Verdade (Dark Waters, 2019), de Todd Haynes

 

21

City Hall (2020), de Frederick Wiseman

 

20

O Lago do Ganso Selvagem (Nan Fang Che Zhan De Ju Hui, 2019), Diao Yi’nan

 

19

First Cow (2019), de Kelly Reichardt

 

18

O Sal das Lágrimas (Le Sel des Larmes, 2020), de Philippe Garrel

 

17

Alone (2020), de John Hyams

 

16

Sibyl (2019), de Justine Triet

 

15

Nunca Raramente Às Vezes Sempre (Never Rarely Sometimes Always, 2020), de Eliza Hittman

 

14

O Despertar de Fanny Lye (Fanny Lye Deliver’d, 2019), de Thomas Clay

 

13

A Portuguesa (2018), de Rita Azevedo Gomes

 

12

Sertânia (2019), de Geraldo Sarno

 

11

Amazing Grace (2018), de Alan Elliott e Sydney Pollack

 

10

Tommaso (2019), de Abel Ferrara

 

9

República (2020), de Grace Passô

 

8

Retrato de uma Jovem em Chamas (Portrait de la Jeune Fille en Feu, 2019), de Céline Sciamma

 

7

Sibéria (Siberia, 2020), de Abel Ferrara

 

6

A Cor que Caiu do Espaço (Color Out of Space, 2019), de Richard Stanley

 

5

Nariz Sangrando, Bolsos Vazios (Bloody Nose, Empty Pockets, 2020), de Bill Ross IV e Turner Ross

 

4

Vitalina Varela (2019), de Pedro Costa

 

3

Undine (2020), de Christian Petzold

 

2

Les Choses Qu’On Dit, Les Choses Qu’On Fait (2020), de Emmanuel Mouret

 

1

Joias Brutas (Uncut Gems, 2019), de Benny e Josh Safdie

Categorias:Cinema, Listas Tags:, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

2019 em: filmes

dezembro 31, 2019 1:45 pm Deixe um comentário

Bom, aquele criteriozinho de sempre: entram filmes dos últimos três anos (2019, 2018 e 2017) vistos pela primeira vez em 2019. Lançamentos no circuito de cinema, em streaming e nas ~locadoras~.

Claro que sempre tem muita coisa que assisti ano passado e só estreou este ano — esses permanecem na lista de 2018, como Em Trânsito, Temporada, Amanda e uns outros.

A nota de corte é 7/10 ou 3.5/5. Como ODEIO peneirar o levantamento pra atingir um número redondo, prefiro colocar logo TODOS os que alcançaram essa pontuação mínima e, obviamente, os que receberam notas superiores. E, veja só, em 2019 a lista reúne 40 títulos.

Bora:

40

Springsteen on Broadway (2018), de Thom Zimny

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39

Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan Story by Martin Scorsese (2019), de Martin Scorsese

ROLLING THUNDER REVUE

38

Belmonte (2018), de Federico Veiroj

BELMONTE

37

Sedução da Carne (2018), de Júlio Bressane

SEDUCAO DA CARNE

36

Homem-Aranha: No Aranhaverso (Spider-Man: Into the Spider-Verse, 2018), de Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman

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35

Medo Profundo: O Segundo Ataque (47 Meters Down: Uncaged, 2019), de Johannes Roberts

47 METERS DOWN UNCAGED

34

Vingadores: Ultimato (Avengers: Endgame, 2019), de Anthony e Joe Russo

AVENGERS ENDGAME

33

High Life (2019), de Claire Denis

HIGH LIFE

32

A Home With a View (Ga wo man see geng, 2019), de Herman Yau

A HOME WITH A VIEW

31

Bem-vindos a Marwen (Welcome to Marwen, 2018), de Robert Zemeckis

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30

No Coração do Mundo (2019), de Gabriel Martins e Maurílio Martins

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29

Predadores Assassinos (Crawl, 2019), de Alexandre Aja

CRAWL

28

Doutor Sono (Doctor Sleep, 2019), de Mike Flanagan

DOCTOR SLEEP

27

3 Faces (Se Rokh, 2018), de Jafar Panahi

3 FACES

26

Alita: Anjo de Combate (Alita: Battle Angel, 2019), de Robert Rodriguez

alita

25

O Clube dos Canibais (2018), de Guto Parente

O CLUBE DOS CANIBAIS

24

Covil de Ladrões (Den of Thieves, 2018), de Christian Gudegast

DEN OF THIEVES

23

Atlantique (2019), de Mati Diop

ATLANTIQUE

22

Domino (2019), de Brian De Palma

DOMINO

21

O Caso Richard Jewell (Richard Jewell, 2019), de Clint Eastwood

RICHARD JEWELL

20

Entre Facas e Segredos (Knives Out, 2019), de Rian Johnson

knives out

19

Dor e Glória (Dolor y Gloria, 2019), de Pedro Almodóvar

DOLOR Y GLORIA

18

John Wick 3: Parabellum (2019), de Chad Stahelski

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17

Auto de Resistência (2018), de Natasha Neri e Lula Carvalho

AUTO DE RESISTENCIA

16

Sinônimos (Synonymes, 2019), de Nadav Lapid

SYNONYMES

15

Homecoming: A Film by Beyoncé (2019), de Beyoncé Knowles-Carter e Ed Burke

homecoming

14

Estação do Diabo (Ang Panahon Ng Halimaw, 2018), de Lav Diaz

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13

Fourteen (2019), de Dan Sallitt

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12

Nós (Us, 2019), de Jordan Peele

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11

A Mula (The Mule, 2018), de Clint Eastwood

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10

Parasita (Gisaengchung, 2019), de Bong Joon-ho

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9

Vidro (Glass, 2019), de M. Night Shyamalan

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8

O Fim da Viagem, o Começo de Tudo (Tabi no Owari Sekai no Hajimari, 2019), de Kiyoshi Kurosawa

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7

Ad Astra: Rumo às Estrelas (Ad Astra, 2019), de James Gray

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6

O Traidor (Il Traditore, 2019), de Marco Bellocchio

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5

Era uma Vez em Hollywood (Once Upon a Time in Hollywood, 2019), de Quentin Tarantino

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4

Dragged Across Concrete (2018), de S. Craig Zahler

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3

Bacurau (2019), de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho

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2

O Irlandês (The Irishman, 2019), de Martin Scorsese

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1

La Flor (2018), de Mariano Llinás

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